05 abril 2014

Texto Interessante

ஜஜஜ

Já pensou nisso?
Acabo de ler um texto que recebí por e-mail do  Fabrício Carpinejar. Esse e-mail estava jogado na minha caixia de entradas, esperando um momento com disposição para ler. Eu achei muito interessante e talvez eu até precise um pouco dele. 

Fala sobre a prejudicial tarefa de ficarmos presas a um relacionamento que não nos beneficia mais. Isso só afasta ou impede que se aproxime de nós as pessoas com quem talvez poderemos dar certo.

Porque não começamos um relacionamento e nos apaixonamos novamente????
 

٩(•̮̮̃•̃)۶ ٩(-̮̮̃-̃)۶ ٩(●̮̮̃•̃)۶ ٩(͡๏̯͡๏)۶ ٩(-̮̮̃•̃)۶ /(.")\(",) ./♥\../♥\ _| |_| |_ * _*<\--♥



"Você não entende como não começa um relacionamento, como não se
apaixona novamente, como não muda de vida. Reclama da ausência de opções. É bonita, inteligente, divertida.

Minha hipótese é que não abandonou o passado.

Mantém flertes com o ex indiferente, ou continua saindo com sujeito
que jamais assumirá o romance. Raciocina que, enquanto não vem o escolhido, o príncipe, pode se
entreter com velhas paixões. Mas todos pressentem quando uma mulher está enrolada, todos intuem o
caso mal resolvido, e não se aproximam. Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera
pesada de Prometeu.

É trabalho em vão soterrar o precipício. Mulher desinteressada é impossível. Ninguém ousará quebrar o monopólio de sua dor.

Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a um terceiro. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente. Não tem brilho na pele, porém tensão nos ombros. Sua respiração é um poço de suspiros.

Vive ansiosa por notícias, por reatos, mensagens. Não presta
atenção, não se entrega para as casualidades.

Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.

Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.

Espera herança, não sai para trabalhar ternuras. Mendiga retornos, não cria memória.

Sua nudez não responde ao pedido da curva. Nem balança com a música favorita.
Está tomada do carma, do veneno, do ressentimento.

Pensa que está bem, mas está em luto. Uma mulher em luto não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.

Você nunca vai encontrar seu namoro, seu casamento, sua paz, se não
terminar de se arrepender.

É preciso guardar o máximo de ar, ir ao fundo, descer na tristeza e
nadar para longe dela.

Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar o homem que não a merece, o homem que não vai embora e tampouco fica. Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em
ressuscitar as promessas.

Uma mulher nunca será inteira se mantém romances quebrados.

Nunca estará presente.

Nunca estará aqui.

Entenda, minha amiga, só ama quem está disposta a ser amada.

(Texto de Fabrício Carpinejar)